George W. Bush

Segundo mandato de George W. Bush

Doutrina Bush O governo de George W. Bush defende o uso da força, de forma preventiva e sem necessidade de consultar a ONU contra países que os Estados Unidos considerem ameaça à sua segurança. Esse unilateralismo dá pouca importância ao sistema internacional de tratados, normas e organizações.

"Tiranias" Em seu segundo mandato, Bush estende a lista de países que podem ser alvo de sua ação imediata. Depois da ocupação do Afeganistão (2001) e da designação de um "eixo do mal" formado pelo Iraque, pelo Irã e pela Coréia do Norte, nomeia agora os "postos avançados da tirania": Cuba, Mianmar, Coréia do Norte, Irã, Belarus e Zimbábue. São também criticadas a Venezuela e a Síria.

Gastos militares As despesas militares aumentam de forma significativa desde o início da guerra ao terror, em 2001. A proposta de orçamento apresentada por Bush em 2005 prevê gastos com segurança superiores aos do período final da Guerra Fria.

Terrorismo A organização fundamentalista islâmica Al Qaeda, de Osama bin Laden, consolidou o uso indiscriminado da violência contra as populações, instituindo uma nova forma de terrorismo político.

Iraque Dois anos depois da ocupação do Iraque, a situação não se estabilizou e a população continua a conviver com a violência. Hoje, sabe-se que o regime de Saddam Hussein não dispunha de armas de destruição em massa, como acusavam os EUA. Para muitos, o verdadeiro objetivo da invasão foi o petróleo iraquiano.

Déficit público As iniciativas militares são a principal causa da manutenção do déficit público dos EUA (gasto público superior à arrecadação).

Déficit externo Os EUA têm um déficit em conta corrente (transações com outros países) equivalente a 5,5% de seu Produto Interno Bruto (PIB). O fortalecimento do Nafta (acordo de livre-comércio com México e Canadá) e a perspectiva da Área de Livre Comércio das Américas (Alca) visam a reduzir esse problema.